As nanopartículas metálicas, um componente importante da área
de nano materiais, permitiram
a inovação no campo da
eletrônica, tecnologia e diagnóstico clínico, graças às suas valiosas propriedades
condutoras, fotoelétricas,
ópticas, mecânicas, de reatividade, potencial de migração, entre outros.
Neste caso, falaremos sobre
seu uso no diagnóstico clínico invasivo e não invasivo. Muitas
dessas nanopartículas, devido à sua natureza química, têm uma alta toxicidade,
de modo que seu uso para diagnóstico invasivo é limitado. Essa limitação pode
ser resolvida com a ajuda do revestimento da superfície das nanopartículas com
moléculas que não apresentam toxicidade para o organismo onde serão
perfundidas.
As nanopartículas metálicas
utilizadas para perfusão podem ter vários objetivos entre elas, o diagnóstico através de imagens onde as características fotônicas das
nanopartículas são utilizadas para gerar imagens de alta resolução dos órgãos
de interesse em estudo.
Além disso, as nanopartículas
de metal podem ser usadas como meio de transporte para drogas que são liberadas
em locais específicos do corpo devido às características químicas de ligação
que ocorrem entre a nanopartícula e a droga, que serão afetadas apenas por certas condições
específicas do ambiente celular de interesse.
Da mesma forma, as
características de geração de radiação térmica de certas nanopartículas podem
ser usadas para destruir certas linhagens celulares cancerosas. Este processo
pode ser feito usando nanopartículas magnéticas que são perfundidas quando atingem a citação de
interesse, neste caso, elas são irradiadas com radiação infravermelha que
excitará as nanopartículas magnéticas que gerarão calor suficiente para
causar morte celular, apenas na
região onde é irradiada e as nanopartículas então presentes seriam afetadas, sendo vital possuir a localização exata do tumor que deseja eliminar.
Para usos não invasivos, as
nanopartículas de metal podem ser utilizadas sozinhas ou conjugadas com anticorpos,
proteínas, DNA, RNA, aminoácidos, glicosídeos, dependendo dos objetivos proposto no projeto.
Os biossensores de plataforma
de nanopartículas
metálicas podem ser projetados para detectar metabólitos em diferentes tipos
de amostras, sangue, saliva
ou urina, fazendo uso de características
fotocolorimétricas, magnéticas e fluorescentes, cuja magnitude pode ser
aumentada ou diminuída ao interagir com os analitos de interesse, o que permite emitir sinais, e a identificação ou quantificação
das moléculas de interesse.
Imagem: http://www.biochemtech.uadec.mx/2017/12/18/sintesis-de-nanoparticulas-metalicas-por-rutas-verdes/
Autores: Amanda Rosario Gomez Ibarra; Alberto Espinosa Gravito; Mauricio Diaz; Maria Helena Fermiano; Thaís Furtado Nani; Thalita Bachelli Riul.
Contato: espinosagaravito@gmail.com
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